sexta-feira, dezembro 15
limites à violência
há uns meses, depois de uma festa de anos...
- mãe, a carolina bateu na B. muito. e ela chorou muito.
- foi, B?
- foi.
- e porque é que a maria não protegeu a B?
- porque estava do outro lado e não conseguia.
- e a B., porque é que não bateu na carolina?
- oh mãe, eu não bato!
- oh B., mas pode bater para se proteger. pode sempre bater quando lhe batem.
esqueci-me de dizer que, mesmo que apeteça, não se deve, nunca, bater nos mais pequeninos.
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- mãe, a carolina bateu na B. muito. e ela chorou muito.
- foi, B?
- foi.
- e porque é que a maria não protegeu a B?
- porque estava do outro lado e não conseguia.
- e a B., porque é que não bateu na carolina?
- oh mãe, eu não bato!
- oh B., mas pode bater para se proteger. pode sempre bater quando lhe batem.
esqueci-me de dizer que, mesmo que apeteça, não se deve, nunca, bater nos mais pequeninos.
quinta-feira, dezembro 14
coisas de mãe
enquanto os grandes se lamentam do passar da idade - as brancas, as rugas, as gordurinhas que se instalaram de vez, as bocas desdentadas...
- mãe, tenho dois dentes a abanar!
- boa!
- e agora?
- bem, agora vamos ter de esperar que caiam.
- e depois?
- depois vem a fada dos dentes.
- e ela existe?
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- mãe, tenho dois dentes a abanar!
- boa!
- e agora?
- bem, agora vamos ter de esperar que caiam.
- e depois?
- depois vem a fada dos dentes.
- e ela existe?