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terça-feira, novembro 30

YUPIII!!! 


parece que o recém-nascido não resistiu aos estalos e aos pontapés.
sampaio vai dissolver a assembleia da república.

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para o alexandre.

«l'homme est un animal nocturne, qui se cache le jour derrière des lunettes fumées. la nuit rend habile et malin. les coeurs sont plus ouverts, les paroles plus libres.»

jacques brel em j'attends la nuit, de paul-robert thomas

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segunda-feira, novembro 29

falam falam, falam falam... 



Lisboa, 29 Nov (Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, afirmou hoje que voltará ao palácio de Belém na próxima quarta-feira para continuar a debater com o Presidente da República as propostas para resolver a situação criada com a demissão do ministro Henrique Chaves.
"Na quarta-feira voltarei aqui a este palácio para me reunir novamente com o senhor Presidente da República e fazer então a avaliação da situação e das propostas para a resolver", foram as breves palavras de Santana Lopes após o encontro com Jorge Sampaio, que durou uma hora e 10 minutos.
O encontro a dois foi acordado entre a Presidência da República e o gabinete do primeiro-ministro na sequência da demissão, domingo, do ministro do Desporto, da Juventude e Reabilitação.
JPS/RCS.
Lusa/Fim

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quinta-feira, novembro 25

à procura do dedo perdido 


após dez anos de resguardo, os restos de são francisco xavier voltam a estar «abertos» ao público. se, no próximo mês, alguém passar pela sé catedral de goa... pode reparar qual é o dedo que falta*? ficava muito muito agradecida.

*há nove meses, escrevia assim:

é igual!!!
quel é a diferença entre roubar o parafuso de uma nave que aterrou na lua e o dedo de um santo? friamente, para mim... é igual. é roubar. ponto final e não chateies mais o ceguinho.

podes ter ? no mínimo! ? vontade de vomitar ao pensar na forma como se robou o dedo. podes perguntar-te como é que ela o conseguiu ter tanto tempo na boca ou como é que ninguém notou que ela o tinha na boca (se calhar a boca dela era grande...). podes questionar-te sobre a aparência daquela mão centenária que, numa dentada rápida, ficou sem um dedo. até podes não te lembrar (se te lembrares diz-me) qual é o dedo. podes tudo e contra todos. só não me podes melgar que eu não te aturo.

já sei. afinal não foi nenhuma louca da minha família. foi uma senhora (bem beata) que foi a goa e, num profundo acto de devoção... tunga! mordeu o dedo ao S. francisco xavier. é verdade que o dedo se passeou lá por casa, na rua das mercês, sempre que alguém ficava doente. mas não era propriedade nossa.

a senhora saiu da igreja com o dedo na boca e, sabe-se lá como, trouxe-o para a madeira. fez um relicário. mas antes de morrer, roída pela remorso ? não roubarás... não é um dos dez mandamentos? ? e com medo do juízo final... terá deixado em testamento que queria devolver o dedo à providência. e lá foi aquele bocado de carne para o vaticano. agora pergunto eu: e porquê ao vaticano?!? devia era te-lo deixado à igreja de goa, ou à mão do homem, de onde o tirou... devia ou não?

há uns anos, a minha avó foi ao vaticano e lá conseguiu que lhe mostrassem o dedo. está no museu. e agora? o que dizes? o melhor é meteres-te no avião e ir entregar o parafuso à NASA! ala que se faz tarde!


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era para ser... mas não foi 

Não costuma ser necessário acrescentar nenhum outro nome a «Marcelo» para se identificar o fundador do Expresso, professor de Direito, ex-presidente do PSD e também ex-comentador televisivo das noites de domingo. Marcelo, também Rebelo de Sousa, foi, de facto, o primeiro político a ser conhecido pelo seu nome próprio, mas José Sócrates é certamente mais genuíno, por não usar, em circunstância alguma, nenhum dos seus três apelidos. «Primeiro e último nome?» Seria de estranhar que do seu gabinete respondessem «José Sousa» ou mesmo «José Pinto de Sousa». Ninguém conhece o líder por este nome - o nome que consta no seu bilhete de identidade. E não valerá a pena acrescentar-se mais nenhum apelido, como Carvalho (saldando-se a nomenclatura de baptismo em José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa), porque nada mais que os seus nomes próprios remetem para o líder do maior partido da oposição. Depois de José? um nome de filósofo, escolhido pelo seu pai, há 47 anos. Sócrates, nome próprio, é a marca registada, o dístico identificativo do novo secretário-geral do Partido Socialista. «Chamam-lhe mais depressa "doutor" que José Sousa ou José Pinto de Sousa», garantiram-me... a mim.

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quem vai à guerra... 


o olhar não mata. mas conforta-me saber que um simples arregalar de olhos chega para neutralizar o inimigo.

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quarta-feira, novembro 24

demasiado fedorento 

- não brinquemos!
- o que queres tu sei eu...

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segunda-feira, novembro 22

mudar de roupa 

(título acabado de chegar das :ilhas)

nasci numa altura em que o nome «inês» estava na moda. a minha mãe queria chamar-me beatriz, como a tia da minha avó que, dependendo das versões, ora era «louca», ora «avant-garde». o meu avô, um médico de renome, político respeitado, mas acima de tudo um homem sensato e de bons argumentos, opôs-se e beatriz passou rapidamente à História. sem ondas, os meus pais decidiram chamar-me inês.
passei a infância a responder que não era nem «maria inês» nem «inês maria», que me chamava «inês só». tão só quanto uma filha única se podia sentir.
quis chamar beatriz à minha primeira filha, mas como o nome estava na moda, preferi poupar-lhe o ter de responder, num coro de vozes, à semelhança de um eco, a quem chamasse pelo nome. ficou maria. quis ainda chamar-lhe «maria só». mas o torcer de narizes à minha volta fez com que me resguardasse dessa cruzada solitária e acabou por ficar maria só. sem aspas. um nome na moda, sempre na moda.

mas a questão é que inês foi um nome na moda, na altura em que nasci. e é um nome corrente, nesta nossa blogosfera. já fui confundida mais do que uma vez, porque o blogger não se interessa por estes problemas de moda, estas histórias de infância, e muda de sistema sem se preocupar com estes pequenos problemas pessoais. já fui confundida mais do que uma vez. e fartei-me. assim sendo, a partir deste momento, assumirei outro nome. a partir deste momento, se virem um «bigo» à solta por essa blogosfera fora não se apoquentem: sou eu.

é preciso que algo mude para que tudo fique na mesma (lampedusa)

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mais um tuga na globo 

São Paulo, Brasil, 22 Nov (Lusa) - A primeira telenovela da história da televisão brasileira com um actor português como principal protagonista estreia hoje, anunciou a Rede Globo de Televisão.
O actor Ricardo Pereira, de 25 anos, interpreta na telenovela ?Como uma Onda?, o papel de Daniel Cascais, um jovem português que viaja dos Açores para o Brasil, fugindo do pai e de uma namorada.
A telenovela com estreia às 18:00 horas (20:00 em Lisboa), terá como tema a guerra colonial portuguesa em África e a emigração portuguesa no Brasil (...)


estou mesmo a ver...


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requerimento 

- não, amor. abre os olhos e tapa os ouvidos.
- não! não quero!!!
- a sério, experimenta. olha...
- nããão!!! não querooo...!
- pronto. não chores. shhh... olha, está um foguete a subir. chegou lá acima e abriu-se como uma flor, uma flor encarnada. agora veio outro. é verde. e mais outra... e outra... agora vieram muitos. tantos! está tudo branco. uaaaah... parece uma chuva de estrelas. são milhares de estrelas, a cair. é lindo! agora uma flor... é encarnada. outra. e uma amarela. e agora é verde. olha, amor. é lindo. não tenhas medo... abre os olhos e tapa os ouvidos.

a maria tem medo do barulho do fogo de artifício. para a próxima, se não se importam, tirem o som, sim?

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instinto 

as duas faixas que seguiam até lisboa estavam mais entupidas que de costume. no meu sentido não. nada de condicionamentos, para além dos semáforos de controlo de velocidade.
tá-se bem... retempera, este passeio matinal à beira rio.
ao longe, um raio de luz. sem som. e depois outro. uma carrinha prisional bloqueada no trânsito. os pirilampos acesos. parei ao lado de uma furgoneta estacionada em cima do passeio. bloqueei a marginal. e já estava a sair do carro, a preparar-me o assalto à carrinha, quando a radar lança o «sexual healing» cantado pelo ben harper. segui.

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sábado, novembro 20

e ainda bem que as há...  


parabéns.

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ontem gostei da onda, do som, do espaço (como é que o pavilhão atlântico se pode tornar intimista???) e gostei de dela. muito. da voz, da humildade, do humor, do movimento.
depois fui-me embora triste... porque será que a maria rita não cantou a «menina da lua»?

Leve na lembrança
A singela melodia que eu fiz
Pra ti, ó bem amada
Princesa, olhos d'água
Menina da lua
Quero te ver clara
Clareando a noite intensa deste amor
O céu é teu sorriso
No branco do teu rosto
A irradiar ternura
Quero que desprendas
De qualquer temor que sintas
Tens o teu escudo
O teu tear
Tens na mão, querida
A semente
De uma flor que inspira um beijo ardente
Um convite para amar


e com música é melhor ainda!
PS: obrigada, alexandre pela tua inesgotável paciência. como vês, vejo-me na obrigação de assumir, com toda a humildade, a minha total infoexclusão.

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quinta-feira, novembro 18

respondendo a elsinore...

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terça-feira, novembro 16

day after 


pois é, martim. parece que andam a fazer sombra ao bicho. e o problema é que esse negrume se começa a espalhar pelo resto do país. daqui a nada... as trevas.

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segunda-feira, novembro 15

escolhas 

há a censura*... e a auto-censura. a mim chateia-me mais que o joão se retire!

* RTP: Direcção de Informação anuncia demissão em bloco
Lisboa, 15 Nov (Lusa) - A Direcção de Informação (DI) da RTP anunciou hoje que apresentou a demissão, sem explicar os motivos da decisão.
Em comunicado assinado pelos cinco membros da direcção - José Rodrigues dos Santos, Judite de Sousa, Miguel Barroso, Carlos Daniel e Maria José Nunes -, lê-se que, ?na sequência de duas reuniões, mantidas quinta-feira e hoje com o Conselho de Administração, a Direcção de Informação da RTP apresentou a demissão?.
Lusa

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trabalhinho 


muito pior do que agarrarmos a nossa sombra é termos de nos apoderar da sombra dos outros e conseguirmos dar-lhe corpo.

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sexta-feira, novembro 12


outra virou sombra.

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parte de mim virou artesanal.


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terça-feira, novembro 9

contraditório 

enquanto se celebram os 15 anos da queda do muro de berlim, noutro lado do mundo...


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segunda-feira, novembro 8

não sei... acho que estou precisada de uma boa ventania

foto de Larry Towell

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sexta-feira, novembro 5

penso rápido 

sobre o amor...

«Como a maior parte dos fenómenos naturais, é polarizada - há sempre um polo negativo e um polo positivo. O polo negativo é a dor, o polo positivo é o sexo...»

Baltazar, de Lawrence Durrell

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quinta-feira, novembro 4

I wish I could... 


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quarta-feira, novembro 3

preciso de uns minutos de silêncio 

sofri, por um momento, da síndrome jmf. mas logo logo voltei a cair na real...


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terça-feira, novembro 2

posso votar? 

o texto, escrito em março, parece-me hoje escrito de forma naïve, mas (e é isso que interessa) não retiro uma única vírgula ao conteúdo.

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